terça-feira, 30 de outubro de 2012

Uma visão sobre a greve nas instituições de ensino superior



     Professores das universidades e institutos federais, em conjunto, decidiram reivindicar seus direitos constitucionais a nível nacional através do movimento grevista, paralisando suas atividades docentes no dia 17 de Maio deste ano.  Essa paralização serviu para que o corpo docente viesse a exigir o reajuste de seus salários conforme a inflação dos últimos anos e exigir melhoramentos na estrutura física das instituições onde trabalham junto ao governo federal, que por sua vez não abria a mesa para negociações e não aceitava as exigências dos grevistas.
      Durante certo tempo, já não acontecia greve nas universidades e institutos federais do país, a greve desse ano de 2012 que iniciou em maio e terminou em setembro foi um tanto surpresa, porque muitos pensavam que não ocorreria a greve ou que ela não durasse tanto tempo, que por sua vez acarretou com essa greve foi o atrasado dos conteúdos a serem ministrados durante o período normal do calendário acadêmico, pois ela durou mais tempo do que o esperado pelos estudantes, assim, tendo que ter um novo calendário para os períodos dos cursos, e todo esse acontecimento foi de certa forma, mais surpresa para aqueles que ingressaram na universidade neste ano de 2012. Mas se de um lado do quadro acontecia isso, do outro, os professores ganhavam apoio dos servidores das universidades e dos alunos das instituições que se uniram ao movimento e aderiram à greve que ganhou destaque nacional na mídia pela importância que tem o direito de se manifestarem optando pela melhoria de algo que esteja ao nível do seu papel de professor de institutos federais.
       Tal greve, ao todo durou cerca de 120 dias, onde a primeiro modo, parte desse movimento aceitou uma das ultimas propostas oferecidas pelo governo federal onde ajusta os seus salários em cerca de no máximo 45% para professores com dedicação exclusiva a universidade e/ou instituto federal, ou seja, o professor só terá esse aumento máximo se o professor der aulas apenas para as instituições federais, porém outra parte do movimento grevista não aceitou a proposta, pois acreditam que tal proposta não abrange todas as necessidades dos professores e não acompanha a taxa de inflação dos últimos dois anos e assim optando pela permanência da greve na maioria das universidades. Com a greve dos professores, o Brasil entrou em um “colapso” grevista, pois vários outros órgãos federais também entraram em greve, como por exemplo, a Polícia Federal, a Receita Federal, Policiais Rodoviários Federais, dentre outros.
       O governo federal, por sua vez, viu-se acuado pela força que as greves tinham tomado e pelo forte impacto econômico que tais greves estavam causando decidiu negociar o sessar das greves. Várias propostas foram sendo feitas de ambos os lados, porém dificilmente chegava-se a um consenso, pois ambas as partes achavam as propostas fora da realidade orçamentária disponível para as negociações e o prazo para o fechamento das negociações ficava cada vez mais curto, pois o governo federal precisava fechar o orçamento do ano de 2013 e só poderia fechar quando se chegasse a um consenso entre as partes, o que foi ocorrendo ao longo de uma semana movimentada de negociações entre governo e grevistas. Mas a greve dos professores só teve término porque parte dos grevistas aceitaram a proposta do governo, que por sua vez deu a negociação com a classe por encerrado, contrariando a maioria dos professores grevistas que ainda queriam permanecer com as negociações, porém com a insatisfação dessa parte dos professores, não podemos assegurar o fim real da greve, pois a greve deste ano só foi suspensa devido ao fechamento do orçamento previsto para 2013, sendo que em 2013 podemos ter mais manifestações desse tipo devido a várias questões levantadas pelos docentes não terem sido aceitas pelo governo, mas essa parte poderemos afirmar somente no decorrer do próximo ano.



Grupo: Adriane Bruce
             Agda Botelho
             Kelly França
             Luciano Lima
             Patrick Gomes

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

ATIVIDADE PRÁTICA SOBRE A CURVA DE DEMANDA



PRODUTO:

LOCAÇÃO DE LIVROS DIGITALIZADOS PARA ESTUDANTES DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

A ESCOLHA DO PRODUTO E OS FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA
A ideia de digitalizar livros didáticos, com a devida autorização das editoras, somado ao suporte de um tutor online via Skype para estudantes universitários, é pioneira no mercado, e surgiu da real necessidade percebida por nós, dos estudantes terem acesso aos materiais de estudo recomendados pelos professores do curso de Economia, considerando  que algumas obras não estão disponíveis nas bibliotecas da universidade. Pesquisamos na internet os serviços disponíveis que são semelhantes à nossa proposta e encontramos trabalhos desenvolvidos ou a serem desenvolvidos por grandes empresas da internet relacionados à propagação do conhecimento científico contido nas bibliotecas de todo o mundo a partir da digitalização desse material.
Como se trata de um negócio e visamos o lucro baseado na qualidade de nosso acervo, alugamos o pacote de todos os livros recomendados pelos professores de Ciências Econômicas, do 1° semestre/2012, da Universidade Federal do Amazonas. Nosso cliente terá direito a uma semana com todo o conjunto de livros e o suporte técnico de tutores especializados no assunto, que estarão online para tirar qualquer dúvida sobre os livros alugados. Concederemos ao estudante uma senha que expirará dentro de sete dias corridos após o pagamento da taxa de aluguel.

Conheça um pouco da História da Locação de Livros Online

Ler sempre foi um hábito saudável que colabora para elevar o nível cultural das pessoas, mas nem sempre o acesso à leitura foi tão amplo como o é hoje em dia. Dispomos de jornais, livros, revistas, periódicos e um instrumento poderosíssimo que é a internet. Mesmo assim, a sociedade tem enfrentado um paradoxo, pois no mundo da informação, muitos ainda se encontram deslocados diante dessa gama de conhecimento.
No fim dos anos 90, surgiu na Feira do Livro de Frankfurt um pequeno aparelho que podia armazenar vários volumes impressos convertendo-os a arquivos digitalizados, evitando o uso excessivo do papel, tratava-se do e-book. Alguns pensavam até que as editoras não teriam mais o que comercializar com esse novo aparato tecnológico. Como todo o recurso digital, o e-book foi se desenvolvendo até chegar ao mercado de consumo e, junto com a internet o acesso a quase todos os tipos de conteúdos ficou disponível aos usuários da era digital.
Nos últimos vinte anos, a página mais famosa de busca “google search”, que facilita o acesso a livros digitalizados, levantou grandes debates sobre o prejuízo que estaria causando às editoras, promovendo o acesso gratuito aos materiais acadêmicos e literários. Mesmo com tanta tecnologia, o consumo de livros impressos ainda continua grande, pois muitas pessoas parecem preferir manusear as obras no aconchego de um sofá, de uma cadeira acolchoada ou em seu quarto antes de dormir. Mas isso não significa que essa prática perdurará por muito tempo, considerando a crescente indústria digital que tem oferecido grandes vantagens aos seus clientes.
Diante dessa situação, algumas editoras já fizeram parcerias com as páginas de busca, de locação e venda de material digital, a fim de combater também um mal comum, mas até então necessário nas universidades que é a reprografia, uma forma de pirataria, da qual os autores têm sido vítimas com bastante frequência, todavia, não lhes tornará imunes a esse problema a comercialização das páginas digitalizadas pela internet, ao contrário, os autores ainda correm riscos maiores de cópias ilegais por meio desse recurso.

SITUAÇÃO DE MERCADO DE LIVROS DIGITALIZADOS

De acordo com as observações dos especialistas da Escola Wharton da Universidade da Pensilvânia grandes sites de busca vislumbram digitalizar milhões de livros para acesso dos leitores conforme seu interesse; a intenção é propagar o conhecimento, evitando que este fique limitado a poucos. Os grandes sites que têm interesse nesse trabalho são o Google, por meio do Google Print – que visa digitalizar todo o acervo das bibliotecas de Harvard, da Universidade de Michigan, Standford, Oxford e o acervo da Biblioteca Pública de Nova York, porém os autores das obras entraram com uma ação judicial contra essas digitalizações, pois os livros estão protegidos por copyright. As leis atuais determinam que deve haver permissão dos autores para que haja a reprodução, redistribuição do material envolvido.
Questionamos nessa situação se é válido às empresas manter seus impressos protegidos por copyright, se as obras se encontram esgotadas nas livrarias, se é válido manter essas obras com acesso restrito em plena era digital.
A empresa Amazon Pages disponibiliza ao cliente a compra do capítulo ou da página do livro que lhe interessa, da mesma forma que a Amazon Upgrade permite o acesso online de qualquer livro comprado. De igual modo a Random House também trabalhará em parceria com as livrarias, por meio dos instrumentos de busca da internet e portais como o Yahoo, oferecendo conteúdos de livros por uma quantia de R$ 0,99 por quatro páginas. Além da proposta de venda, acesso gratuito às páginas de livros importantes ao mundo acadêmico, a Google também tem apresentado interesse em um plano para locação de versões digitais de livros, conforme o Wall Street Journal, de 14 de novembro deste ano.
A Microsoft, segundo especulações, também planeja disponibilizar o acesso digital do acervo da Biblioteca Britânica, tal como o Yahoo objetiva liderar um grupo “Aliança de Conteúdo Aberto” para o arquivo digital de coleções multimídia de todo o mundo, respeitando, todavia, a permissão dos autores envolvidos.
A oferta até aqui mencionada pelas indústrias virtuais de busca são distintas, pois envolvem venda, locação e o acesso gratuito das obras acadêmicas e literárias de livrarias e bibliotecas. Entre pagar por um produto e ter acesso a ele de forma gratuita será a decisão do cliente interessado, não há muitas dúvidas sobre qual dentre essas duas alternativas ele escolherá. Consideramos que os livros em si são fonte de conhecimento, mas seria injusto para com seus autores que as indústrias da internet disponibilizassem aos usuários o acesso às obras sem a devida autorização ou pagamento por esse serviço.
As bibliotecas virtuais também se utilizam de digitalizações para tornar acessíveis as obras de autores, seu objetivo é atrair o público para o conhecimento, sem qualquer impedimento para a pesquisa, embora as restrições do copyright também venham a ser um entrave para essas bibliotecas futuramente.
Escanear ou digitalizar livros não é uma ideia original, ora estamos em plena era digital e trabalhos dessa natureza não são tão raros de se encontrar na internet, a questão, como propõe nosso “negócio acadêmico” é organizar esse acesso e disponibilizá-lo a um público específico. Um exemplo de trabalho semelhante é realizado pela Universidade de Michigan, a qual pretende permitir que seu acervo de sete milhões de volumes seja digitalizado pelo Google. Certos de que para realizar a digitalização de tantas obras, as empresas interessadas dispõem de alta tecnologia para escanear as páginas com rapidez e eficiência. A indústria do livro teme com esse novo mercado de comercialização de acesso às obras digitalizadas, pois ela depende da produção e venda de seus impressos.
A Amazon é uma das mais famosas páginas da internet que trabalham com a locação de livros digitalizados. O cliente associado a ela pode locar um livro por mês, sem data de vencimento. Se o usuário tiver interesse em permanecer com a obra por um período de um ano, ele pagar o valor de aproximadamente US$ 20 por obra. Agregado a esse produto está o acesso a 13 mil filmes e programas de TV. Uma oferta tentadora para quem tem interesse pela leitura.
Esse mercado digital não se limita à locação do produto somente, outros serviços agregados à locação são disponibilizados para a maximização dos ganhos, não foi à toa que em nosso trabalho acadêmico adicionamos o auxílio de um tutor online, exatamente para atrair os cliente e mostrar um diferencial e vantagem sobre as obras impressas.
As editoras podem ver essa nossa veiculação de conhecimento como grande aliada em seu processo de ganho, sendo que agora pode acrescentar ou apresentar seu conteúdo de outras formas, possibilitando que sua receita venha além da venda de livros impressos.
Nossa equipe pesquisou e encontrou algumas páginas na internet que oferecem o serviço de locação semanal de livros, o preço nessas páginas está em torno de R$ 5,00 (cinco reais) por obra alugada.  Todavia, foram poucas páginas que encontramos na internet que oferecem a de locação de livros digitalizados. Acreditamos que é um mercado ainda em expansão.

NOSSA APRESENTAÇÃO EM SALA DE AULA

No dia 02 de Abril de 2012, a equipe composta pelos estudantes do 1° Período de Ciências Econômicas da UFAM (Adriane Bruce, Agda Carioca, Kelly Regina França, Luciano Camargo, Marina Lins e Patrick Gomes) apresentou um trabalho sobre a Curva da Demanda, por meio da oferta de um produto “A Locação do Pacote de Livros Recomendados pelos Professores do Curso + apoio técnico de tutores especializados no assunto”.
Para decidirmos qual assunto seria mais atraente ao nosso público (nossos colegas da mesma sala), pensamos na real necessidade dos estudantes e concluímos que o acesso a todos os livros didáticos seria a melhor opção, porém o preço de todos os livros juntos seria elevado, em torno de R$ 600,00 (seiscentos reais) se comprados em livrarias locais ou na internet.
Considerando esse preço, discutimos novamente como oferecer aos nossos clientes um bom serviço com preços mais baixo. Chegamos, assim, a conclusão de que alugar os livros digitalizados seria mais rentável aos nossos colegas naquele dado momento da faculdade. Certamente antes de oferecermos o produto por locação, teríamos gastos fixos como a remuneração dos tutores, o pagamento da autorização das editoras para a digitalização dos livros, pagamento ao nosso servidor de internet e programador etc. Consideramos, então, a necessidade dos alunos renovarem os nossos serviços semanalmente, o que sustentaria nossa pequena empresa virtual.
Apresentamos nosso produto aos estudantes, que demonstraram aprovação e interesse no pacote de livros didáticos digitalizados, mas ao lançarmos a primeira oferta, no valor R$ 10,00 (dez reais) o aluguel do conjunto de livros, somente dezesseis alunos levantaram a mão. Estavam presentes em nossa sala cerca de cinquenta alunos e somente 30% se mostraram interessados em alugar nosso acervo pelo valor proposto.
Julgamos que o restante tenha considerado cara a nossa oferta, decidimos, então, baixar o preço para R$ 5,00 (cinco reais), dispostas a pagar por esse preço levantaram as mãos 26 pessoas, mais da metade da sala. O custo médio por acesso semanal a nosso acervo seria em torno de R$ 5,00 (cinco reais), mas o custo marginal seria algumas horas que os tutores concederiam  aos estudantes que pagassem mais do que esse custo. Seria lucrativo para nós que a maioria dos alunos presentes alugasse nosso produto, contanto que pagasse ao menos o custo marginal.
Por essa razão baixamos o preço da senha de acesso para R$ 1,00 (um real) semanal. Levamos em conta nosso público, composto em sua maioria por estudantes que ainda não trabalham e dependem dos pais para se sustentar. Por esse valor, 41 universitários, dos que estavam presentes, dispuseram-se a fazer uso dos serviços e usufruir de nosso produto. Observaremos melhor esse fenômeno por meio da tabela e do gráfico abaixo, correlacionando as grandezas envolvidas.

PACOTE DE LIVROS
PREÇO
QUANTIDADE
A
10,00
16
B
5,00
26
C
1,00
41
Tabela 1- Escala da Demanda dos Livros Digitalizados (tabela de preços e quantidade referente ao dia 02/04/12 às 08h30 da manhã – público: estudantes de 1° período do Curso de Ciências Econômicas/ FES / UFAM)

Preço em R$
Quantidade de Estudantes Interessados na locação dos livros 



Gráfico 1 -  Demanda dos Livros Digitalizados (referente ao dia 02/04/12 às 08h30 da manhã – público: estudantes de 1° período do Curso de Ciências Econômicas/ FES / UFAM)


ALGUMAS OBRAS DE NOSSO ACERVO




IMAGENS DE NOSSA APRESENTAÇÃO



Foto 1 – Alunos ouvindo a exposição





Foto 2 – Alunos sinalizando interesse no nosso produto





Foto 3 – Exposição do produto





Foto 4 – Público demonstrando interesse na primeira oferta.




Foto 5 – Divulgação do produto, reforçando a informação do suporte dos tutores especializados.





Foto 6 – Membro da equipe responsável pela construção do gráfico e da escala da demanda em folha avulsa




Foto 7 – Alunos interessados em adquirir o produto, após lançamento da segunda oferta


Com este trabalho, a lei geral da demanda ficou clara para nós. Aprendemos que no gráfico ela é negativamente inclinada devido ao efeito conjunto de dois fatores: o efeito substituição e o efeito renda. Se o preço de um bem aumenta, ocorre a queda na quantidade demandada, há uma relação inversamente proporcional entre a quantidade da demanda e o preço do produto.



Equipe n° 01:



Adriane Bruce
Agda Carioca
Kelly Regina França
Luciano Camargo
Marina Lins
Patrick Gomes



Estudantes do 1° Período de Ciências Econômicas / 2012 – sala 41

Faculdade de Estudos Sociais / FES

Universidade Federal do Amazonas / UFAM